Gabriel Reis, repórter do jornal PsicoMundo e acadêmico do curso de Enfermagem/2º período, conversou com a acadêmica do curso de Medicina/5º período e uma das organizadoras do projeto Experimente viver, Paula Labre. Em entrevista com a acadêmica, ela contou como surgiu o projeto e falou sobre planos para uma possível nova edição, você confere tudo agora.
Como foi pensado o projeto Setembro Amarelo?
O projeto começou a partir de uma iniciativa minha, eu sei como é ter depressão e como é difícil essa luta diária, e quando nós fundamos a LAOME (Liga Araguainense de Ortopedia e Medicina Esportiva) nós tivemos essa ideia de fazermos uma corrida para promover a liga que era recente. Então tive a ideia de fazer a corrida como uma ação sobre o setembro amarelo porque é cientificamente comprovado que quem pratica atividades físicas tem menos chances de desenvolver depressão e percebemos que isso tinha tudo a ver com o nosso propósito. Após falarmos sobre o projeto com outras pessoas, nós fomos desenvolvendo melhor e montamos todo um calendário amarelo.
O objetivo do projeto foi alcançado?
Na verdade, foi superado. Nosso objetivo inicial, como eu disse, era somente a corrida, mas depois montamos uma programação de três dias com outras ações para a comunidade. Como aulas de dança com dois grupos que entraram como nossos parceiros e também tivemos diversas ações com as ligas parceiras do evento como, por exemplo, pintura de rosto, massagem, aferição da pressão e outras coisas. O mais importante, que sempre no intervalo de uma atividade ou outras estávamos falando sobre a importância dos exercícios físicos para a saúde mental e corporal.
Vimos que vocês tiveram o apoio de alguns patrocinadores e da faculdade. Isso ajudou na elaboração do projeto?
Foi muito importante a ajuda dos nossos patrocinadores e apoiadores, porque como somos uma liga recente não temos dinheiro em caixa, então essa ajuda foi crucial para que conseguíssemos fazer um evento grande, organizado e de uma forma que a liga não saísse lesada. Através disso, conseguimos comprar água para distribuir, frutas e fizemos a fabricação dos bonés, que foram doados no ato da inscrição da corrida.
Visto que o setembro amarelo é uma ação anual, vocês pretendem realizar novas edições nos próximos anos?
Todos nós gostamos muito de realizar esse projeto, e apesar de ter sido tudo muito rápido porque criamos a liga em junho e em agosto já criamos o projeto, foi um sucesso. Então, sim. Nós pretendemos dar continuidade no projeto e fazer com que ele se torne uma tradição, então para as próximas edições esperem algo mais grandioso, organizado e com mais parcerias.
Na verdade, nós ainda temos duas ações para terminarmos que seria a do setembro amarelo, no qual será a entrega das fraldas geriátricas para os idosos em um dia de descompressão e outras atividades, tudo isso juntamente ao pessoal de outras ligas e cursos, além disso, temos uma ação surpresa que não podemos falar ainda, então fiquem de olho.
Escrito por: Gabriel Reis